segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Afinal qual é a minha missão?

Tenho passado boa parte da vida a pensar nisto... haverá alguma?
Ultimamente ando a (tentar) ler o Shobogenzo, e algumas imagens persistem-me. Género, perder-me para me encontrar. Parece-me bem. Toda a lua numa gota de orvalho também.
Em vez de me esforçar por brilhar a luz do eu ser, esforçar-me por reflectir a luz do que é.

Já me procurei em todos os lugares, menos aqui, onde me encontro. Aqui onde existo.

Não quer dizer que tenha encontrado a chave (que não existe) para a existência, a chave sempre estará aqui, onde não a vemos, mas reafirmou a minha convicção de que é a própria busca que impede que encontremos alguma coisa.
Afinal, se já lá estamos, qualquer movimento afasta-nos do nosso objectivo.

Que interesse é que isto tem? Nenhum.